Segundo João Paulo Vergueiro da ABCR, a captação de recursos, como assim a entendemos, é uma área que só existe no chamado “terceiro setor”. Originário do que em inglês se chama “fundraiser”, ou “levantador de fundos”, o captador de recursos é o profissional responsável por garantir a sustentabilidade das organizações, justamente porque trabalha por garantir as receitas delas, as suas doações.
Se em uma empresa temos o setor comercial, e na administração pública temos a área fazendária, responsável pela cobrança dos impostos, as organizações privadas que não visam lucros contam com a captação de recursos para se financiar.
Assim, a captação de recursos é uma competência própria e exclusiva das organizações da sociedade civil, e para ter sucesso nela é fundamental contar com profissionais bem preparados e qualificados para efetivamente conseguir recursos.
É o captador ou captadora de recursos, junto com a direção da organização não-governamental (ONG), quem irá liderar o processo de planejamento de mobilização de recursos e a sua implementação. É ele (ou ela) que vai ter uma visão generalista da organização, conhecendo sua causa e seus projetos, e sabendo o que propor para alavancar as receitas e garantir a sustentabilidade da estrutura e das atividades da ONG.
Ao mesmo tempo, é o captador que precisará ter também uma visão de especialista, sabendo trabalhar, a depender do seu papel na organização, com doações de indivíduos, de famílias, de heranças, das empresas, dos governos, por meio de editais, etc.
Por isso, capacitação é fundamental para esse profissional e uma obrigação no investimento de todas organizações. Não existe “faculdade de captação de recursos”, e todas as oportunidades de qualificação técnica oferecidas a esses profissionais devem ser aproveitadas.
Aliando-se a prática à teoria, temos melhores captadores de recursos (ou mobilizador de recursos, ou profissional de desenvolvimento institucional), e organizações preparadas para se manter atuantes por anos e anos, cumprindo sua razão de existir e transformando o Brasil em um país mais humano e justo para com seu povo. E é isso, claro, o que buscamos.
Guilherme Armando Contrucci da AGAC COMUNICAÇÃO, reforça que uma das boas práticas, ou consideradas estratégias, é a capacidade que o captador de recursos tem ao mostrar, para os promitentes investidores, todas as contrapartidas oferecidas em cada projeto. A comunicação assertiva e profissional é fundamental nesse segmento de atuação.
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Muito interessante!
Ao contratar profissionais competentes, com expertise para analisar as viabilidades e atuar no campo de captação de recursos, as empresas terão como resultado: movimentação, fomento, desenvolvimento e consequente progresso nos negócios, nas vendas. Sucesso!!!